segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Calendário de luas 2012

A todos os nossos amigos, que, também gostam de Esperas aos Javalis, aqui deixámos o Calendário de Luas para o ano 2012, desejando que o mesmo seja cheio de Javalis.

FELIZ 2012


terça-feira, 1 de março de 2011

SAETA DE CAAVEIRO

Na procura intensa de mais e melhor qualidade nos nossos cães, desta vez, através do Presidente do C.D.D.E.,Marcial Hermida, adquirimos, após muita insistência, uma cachorra de nome SAETA de CAAVEIRO. Depositamos na mesma a esperança de podermos dar aos nossos amigos, melhor e maior qualidade. Bem, sabemos que ainda só possui a tenra idade de 10 meses, no entanto promete poder ser uma das progenitoras do nosso canil, e, fiel acompanhante das nossas caçadas às perdizes bravas, pelos poucos locais que ainda as possuem.
Na véspera da partida para os treinos, nada melhor que umas NARCEJAS......

PARA VENDA





quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TESTE DE CAMPBELL
Ao ler a Revista Especial Adestramento Cães de Caça,do Grupo Editorial V, deparei-me com vários artigos com bastante interesse, desde logo o artigo "Orientações para adquirir um cão",páginas 32 a 41, resolvi passar para este blogue parte do mesmo. Mas, sendo o mesmo protegido pelos direitos de Autor, solicitei ao Pedro Vitorino, Director da Revista Cães de Caça, autorização para o fazer, a qual me foi concedida e, desde já agradeço.
Assim, vou transcrever o famoso teste de Campbell, que julgo poder ajudar a aqueles que querem saber mais alguns pormenores sobre o cachorro que irá adquirir.
Como realizar o teste de Campbell
Para realizar este teste devemos cumprir escrupulosamente as seguintes condições:
1.º O cachorro será examinado por apenas uma pessoa, independentemente se aquele a conhece ou não;
2.º O cachorro terá exactamente sete semanas;
3.º O exame será individual para cada cachorro, mantendo-o isolado;
4.º O recinto onde se realizará o teste terá de ser tranquilo, sem ruídos e sem a presença de objectos que possam distrair o cachorro;
5.º O teste realizar-se-á sem preparação prévia do cachorro, e em momento algum do decorrer do teste devemos felicitar ou animar;
6.º O teste deve ser efectuado uma só vez em cada cachorro, e aplicadas as cinco fases em poucos minutos para não cansar o animal.
O TEMPERAMENTO DO CACHORRO
Um bom uso do cão jovem é a melhor garantia para obter um adulto equilibrado. Muitas das condutas problemáticas do cão, que repercutem negativamente em seu proveito, dão-se nas primeiras semanas de vida. Muitos dos distúrbios têm a origem na dificuldade de comunicação com o cão, produto de uma inadequada socialização. Este é o período de desenvolvimento mais importante na espécie canina e deve cuidar-se com esmero. Uma socialização insuficiente por empobrecimento de estímulos origina medos e ansiedade. Ao ter conhecimento de tudo isto, vamos entender a importância de nos dirigirmos a um criador profissional, que sabe o que está a fazer e que se responsabiliza pela qualidade dos cães que saem do seu canil.
UMA FERRAMENTA
Podemos fazer vários testes para conhecer o temperamento futuro de um cachorro.
O mais popular é o de Campbell e representa uma excelente ferramenta para escolher um cachorro de entre um conjunto de irmãos de uma ninhada. William Campbell, psicólogo americano especializado no estudo do comportamento do cão e das relações cão-homem, criou uma série de testes para descobrir e seleccionar os comportamentos individuais dos cachorros. Neste trabalho investiu oito anos da sua vida, nos quais experimentou em mais de 10.000 cães de todas as raças, publicando o resultado das suas investigações em "Behavior Problems in Dog". As primeiras experiências destes testes realizadas em França apresentaram um resultado notável, coincidindo com as observações e experiências de criadores, treinadores e outros especialistas.
O carácter de um cão adulto já está presente no cachorro e a sua maneira de se comportar socialmente depende de vários aspectos, tais como a atracção social, a sua dedicação ao dono e a aceitação da sua liderança, a sua dominância social e dignidade, etc. Mas isso servirá p0ara conhecer o potencial do cachorro que levamos para casa. As qualidades e defeitos de um cão não nos são revelados até que este alcance a idade adulta, razão pela qual a aquisição de um cachorro é sempre algo bastante arriscado. No entanto, uma grande quantidade de questões podem ser respondidas com o teste de Campbell, uma vez que permite classificar os cachorros e determinar a que funções específicas se adaptará melhor o cão. As fases pelas quais o teste se divide são as seguintes:
1.ª Fase : Atracção social
Colocamos o cachorro no meio do pátio e distanciamo-nos dele uns passos em direcção contrária à porta de entrada. Em seguida, agachamo-nos e chamamos a sua atenção, batendo palmas baixinho.
O modo como o cachorro reage à nossa chamada mostra-nos o grau de atracção social, a sua confiança ou independência. Possíveis respostas dos cachorros:
A) Vem ter connosco com prontidão, mostrando o rabo levantado, com alegria e mordisca-nos as mãos;
B) Responde sem dificuldade, o rabo levantado e dá patadas nas nossas mãos;
C) Vem sem embaraço, mas com o rabo para baixo;
D) Caminha hesitante e desconfia antes de aproximar;
E) Não responde à nossa chamada.
2.ª Fase : Seguir o dono
Colocamo-nos de pé junto ao cachorro, com o animal situado à nossa esquerda, e começamos a caminhar devagar, assegurando-nos de que se apercebe da nossa partida. Esta prova permite-nos conhecer o grau de independência do cachorro. Respostas do cachorro:
A) Segue-nos sem dificuldade, o rabo em cima, mordiscando-nos as calças e os pés;
B) Segue-nos sem complicações, com o rabo lá no alto, mas sem mordiscar;
C) Segue-nos sem problemas, mas com o rabo para baixo;
D) Segue-nos com hesitação, com rabo para baixo;
E) Não nos segue ou distancia-se em outra direcção.
3.ª Fase : Obrigação
Colocamos o cachorro no chão, deitado de costas, e colocamos a nossa mão no peito, a assim mantemos durante trinta segundos.
Aceitar esta postura ou rejeitá-la, irá dizer-nos o grau de dominância ou submissão social e a sua capacidade para aceitar a dominação física:
A) Luta energicamente para se libertar, inclusive chega a morder a nossa mão ou rosna;
B) Luta vigorosamente por se libertar;
C) Depois de uma leve resistência, permanece imóvel;
D) Não faz nenhum esforço para se libertar e lambe a nossa mão.
4.ª Fase: Dominância social
Agachamo-nos junto ao cachorro, batemos levemente na parte superior da cabeça, deslizando a mão para trás, ao longo da coluna vertebral e fazemos-lhe festas na direcção contrária à do pêlo, sobre a mesma região, durante trinta segundos. Os cães muito dominantes tentarão morder a mão, enquanto os independentes tentarão escapar. Reacções do cachorro:
A) Brinca, morde ou rosna;
B) Salta e dá-nos patadas;
C) Revolta-se mas lambe as mãos;
D) Coloca a boca para cima e lambe-nos as mãos;
E) Distancia-se de nós e não volta.
5.ª Fase: Dignidade
Colocamo-nos atrás do cachorro e com as mãos cruzadas debaixo do seu tórax e levantamo-lo ligeiramente, de modo a que as suas patas não toquem no chão. Manteme-lo nesta posição durante trinta segundos. O cachorro sente-se dominado e as suas reacções irão permitir saber o seu grau de aceitação da dominância social,. Respostas do cachorro:
A) Luta energicamente e trata de morder ao mesmo tempo que rosna;
B) Luta de forma frenética;
C) Debate-se levemente e acaba por acalmar,lambendo as nossas mãos;
D) Não se mexe e lambe as nossas mãos.
ANÁLISE DOS RESULTADOS DO TESTE
Dominante agressivo: dois A com alguns B. Encontramo-nos perante um cão de carácter muito forte, o qual terá de ser tratado com cuidado para que não se revolte, evitando os castigos físicos, que apenas aumentarão a sua agressividade. Não é aconselhável para conviver com crianças. Estes cães, educados com firmeza, mas sem violência, converter-se-ão em extra ordinários cães de guarda. São aconselháveis apenas para aficionados com muita experiência no trato de cães e conhecedores da psicologia canina.
Equilibrado: três ou mais C. O cão ideal para integrar um lar que precise de um animal com temperamento, mas sem agressividade. Converter-se-á num adulto obediente e equilibrado,nem muito agressivo, nem demasiado submisso. Pode conviver tranquilamente com as crianças.
Submisso: dois ou mais D com um ou vários E. Animal muito susceptível, sentindo-se facilmente afectado pelos ralhetes. Necessita de muita atenção. Se lhe falamos autoritariamente pode mesmo urinar-se por submissão. Irá precisar que o insuflemos de confiança.
Pode inclusive chegar a morder por medo caso se sinta encurralado. Sensível e carinhoso, pode conviver com crianças.
Independente: dois ou mais E. Cachorro muito difícil de educar, que fará sempre o que lhe der na gana. Pode atacar e morder o seu proprietário se este se mostrar muito dominante ou o castiga em excesso, e pode ficar extremamente feroz. Apenas devem tratar estes cães, pessoas que já tenham experiência na educação de cães. Não é recomendável para conviver com as crianças.
Resultados mistos: Em alguns casos encontramo-nos com alguns resultados de tipo misto, por exemplo, um A, um B, um C, um D e um E, o que significa que o teste não foi bem feito, ou não conseguimos interpretar as reacções do cachorro. Em casos como este, podemos realizar novamente o teste no prazo de umas horas, mas variando o espaço e, se for possível, também a pessoa que leva a cabo a realização da prova.
DICAS
OS PAIS DO CACHORRO
A primeira indicação sobre o temperamento do cachorro vai-nos ser dada a partir da observação dos seus pais. o macho deverá ser um exemplar representativo da sua raça, forte, bem constituído, nem demasiado confiante nem demasiado tímido. Deverá ter um bom desenvolvimento muscular, uma expressão viril e nobre, um nível de actividade médio-alto, sem cair na hiperactividade nem ser acomodado. A fêmea, depois do parto e da criação, estará muito descompensada, pois dar à luz uma ninhada requer muito esforço e sacrifício. Por esta razão, terá o pêlo em mau estado, sem brilho e possivelmente com peladas. Também estará com as mamas muito descidas, mas não daremos importância a estes detalhes pois é natural. Nela é suficiente comprovar que é boa mãe, protege os seus cachorros e que não age com timidez nem agressividade.

OS 10 MANDAMENTOS PARA COMPRAR ACERTADAMENTE

1. Comprar um cachorro com pedigree;

2. Dar preferência à compra num canil de tipo familiar, com atenção pessoal dos criadores;

3. Se no canil não houver boa higiene, se houver cães amontoados, se houver cachorros de várias raças misturadas, não compre;

4. Escolha cachorros que aos quarenta e cinco dias se aproximem confiantes, que deixem dar festas, que sejam vivazes;

5. Não comprar cães medrosos, que fujam ao nosso contacto, ou que se escondam num canto ou debaixo dos móveis;

6. Não comprar cães que ericem o pêlo do lombo. Os animais dominantes ocasionam muitos problemas na hora do adestramento;

7. Não compre cães sujos, evidentemente desnutridos, pouco desenvolvidos ou demasiados apáticos;

8. Perguntar se os cachorros estão vacinados e pedir os certificados correspondentes. Se não o conseguirem comprovar, não compre;

9. Consultar se o cachorro foi desparasitado e se deve continuar com o tratamento. É habitual os cachorros terem parasitas intestinais. Não é grave. O grave é não combatê-lo. Levar o cachorro a um veterinário para que indique a melhor alimentação, vacinas e desparasitantes;

10. Pedir o plano alimentar e, nos primeiros dias, não modificar bruscamente para não alterar os processos digestivos. Toda a mudança deve ser feita de forma progressiva.



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CALENDÁRIO DE LUAS 2011

A todos os nossos amigos, que, também gostam de Esperas aos Javalis, aqui deixámos o Calendário de Luas para o ano 2011, desejando que o mesmo seja cheio de Javalis.

FELIZ 2011

terça-feira, 9 de março de 2010

2ª Taça Regional de Santo Huberto Entre Douro e Minho 2010

A 2ª Taça Regional de Santo Huberto Entre Douro e Minho 2010, que veio substituir o Campeonato Regional de Santo Huberto de Entre Douro e Minho, já está agendada.
A 2ª Taça Regional será, este ano, composta por 3 provas, que decorrerão nas datas assinaladas, e nos seguintes locais:
  • 21 de Março
Associação Cultural e Recreativa de Caça e Pesca do Monte da Nó
  • 10 de Abril
Associação de Caçadores de Além D'Ave
  • 5 de Junho
Associação de Caçadores e Pescadores de Ovil e Loivos do Monte

domingo, 26 de abril de 2009

VI Exposicção Canina Interncional de Viana do Castelo

No dia 26 de Abril de 2009 decorreu a VI Exposição Canina Internacional de Viana do Castelo, na qual participamos com o Vitó - Hummel de la Musara.

Resumo da participação:
CACIB

CAC

Prémio de Raça (Melhor Exemplar da Raça)

terça-feira, 31 de março de 2009

Estalão de Beleza do Deutsch Drahthaar

Há algum tempo, senti a necessidade de haver escrito em Português, o Estalão de Beleza, do Deutsch Drahthaar, assim socorri-me do espanhol e fiz a tradução do mesmo, com o precioso apoio duma colega de profissão, a Professora de Espanhol, Maria del Carmen Lopez Sangil. Este é o trabalho que apareceu numa revista já extinta, como se fosse do Clube Português do D.D. e, que dentro de algum tempo sairá na Caça e Cães de Caça.

A todos os amantes desta nobre e destinta raça, desejo que o mesmo, os possa ajudar a avaliar os vossos D.D.

ESTALÃO DE BELEZA
(Segundo o estalão 98 da F.C.I. de 29 /10/2000)

PAÍS DE ORIGEM: Alemanha
DATA DE PUBLICAÇÃO DA ÚLTIMA REVISÃO: 29 de Outubro de 2000

UTILIZAÇÃO: Em conformidade com as suas funções de cão de caça de uso polivalente, deve possuir todas as características que se pretendem de um DEUTSCH DRAHTHAAR e ser útil tanto para o seu uso no campo, no bosque ou na agua, antes e depois do disparo.

CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 7, cão de mostra (paragem) – secção I: cão de mostra (paragem), submetido a provas de trabalho.


BREVE PANORAMA HISTÓRICO: O DEUTSCH DRAHTHAAR (DD) é um cão de mostra de pêlo duro (cerdoso) que deu os seus primeiros passos com a criação nos finais do século XIX do (Grifón Korthals), continuando a partir do inicio do século XX, a ser criado a partir da ideia de von “Hegewald” (Sigismund Freherr von Zedlitz und Neukirch), com o único objectivo de criar um cão de caça de pêlo duro (cerdoso), de natureza forte e eficaz, sendo válido para qualquer função.
De acordo com o lema “ através do rendimento chega-se ao tipo” (durch Leistung zum Tip”) e o coerente respeito duma liberdade de cria, com os melhores exemplares de raças de pêlo duro (cerdoso) (Pudelpointer, Grifón Korthals, Deutsch-Stichelhaar), e mediante a introdução de pêlo curto através do Braco Alemão (Deutsch-Kurzhaar) obteve-se em pouco tempo, um cão de caça com um manto de pêlo funcional e insensível à intempérie, que graças à sua versatilidade, pode-se utilizar em todas os tipos de caça. Devido a estas características o Deutsch Drahthaar converte-se em poucas décadas num dos cães mais amados e fiáveis, tanto na Alemanha como em muitos países do mundo. Em homenagem ao seu principal criador, realiza-se anualmente uma prova, cujo objectivo é o de verificar as aptidões dos DD. Na Alemanha, criador que se preze, apresenta os seu cães que se destinam normalmente à procriação, na “Hegewald.”
A sua denominação de origem é: Drahthaariger Deutscher Vorstehhund,



ASPECTO GERAL: Cão de paragem de aspecto nobre, com um manto de pêlo duro (cerdoso) que oferece à pele uma protecção perfeita, dotado de uma expressão atenta e energética. O seu movimento deve ser potente, amplo, fluido e harmonioso.

PROPORÇÕES PRINCIPAIS: O comprimento do tronco e a altura à cruz devem ser preferentemente iguais. O comprimento do tronco pode superar a altura à cruz num máximo de 3 cm.

COMPORTAMENTO/CARÁCTER: Firme, controlado, equilibrado, sem medo à caça, sem timidez e agressividade.

CABEÇA: Deve ser proporcionada ao tamanho do corpo e ao sexo do cão. Linha craniofacial ligeiramente divergente.

REGIÃO CRANIAL:
Crânio:
plano, ligeiramente arredondado aos lados, proporcionalmente comprido, e com arco supra orbital (arco/linha das sobrancelhas) visivelmente desenvolvido.
Stop: reconhecível e claramente pronunciado.


CARACTERÍSTICAS CRANIOFACIAIS:

Nariz: Fortemente pigmentada, correspondendo à cor do pêlo. Orifícios nasais bem abertos.
Focinho: Comprido, largo, forte e profundo. O perfil superior do canal nasal ligeiramente convexo.
Lábios: Espessos, aderidos e não pendentes (soltos). Com uma boa pigmentação, em relação à cor do pêlo.
Maxilares – Dentadura – Dentes: Dentes grandes. Mandíbulas fortes, com uma colocação em tesoura perfeita, regular e completa, na qual o incisivo superior toca com o inferior sem deixar espaço intermédio, os dentes estão implantados perpendiculares nos maxilares. Dentição com 42 dentes, segundo a fórmula dentária.
Olhos: Os mais escuros possíveis, não demasiados metidos, nem salientes, com expressão alegre e desperta. Pálpebras bem pigmentadas e aderidos ao globo ocular.
Orelhas: De tamanho médio, cuja inserção seja alta e ampla e não dobradas.

PESCOÇO: De comprimento médio e com forte musculatura; linha superior ligeiramente arqueada, e linha inferior direita.

CORPO:
Linha superior:
Direita e ligeiramente descendente.
Cruz: Pronunciada.
Dorso: Forte e bem musculado.
Lombos: Zona lombar curta, larga e musculada.
Garupa: Comprida e larga, ligeiramente descendente e bem musculada; pélvis larga.
Peito: Largo e profundo, com peito bem pronunciado e esterno amplo, chegando o mais atrás possível. Costelas bem arqueadas.
Ventre: Linha abdominal encolhida, que sobe para trás formando uma curva elegante.
Cauda: Segue a linha do dorso, levando-a o mais horizontal possível ou ligeiramente elevada, mas não erguida, nem demasiado grossa, nem delgada. Deve ser cortada (amputada) à medida apropriada para o seu uso na caça. Nos Países em que a Lei proíbe o corte da cauda, esta deve manter-se natural. Devendo chegar até ao curvilhão, e ser levada ligeiramente em forma de espada.

EXTREMIDADES

EXTREMIDADES ANTERIORES (Mãos):
Característica geral:
Observadas de frente, som rectas e paralelas; observado de lado apresentam-se integralmente debaixo do corpo. A distância entre o solo e o cotovelo deve ser mais ou menos igual à que há entre o cotovelo e a cruz.
Ombros: A omoplata bem inclinada e dirigida para trás, com forte musculatura. Boa angulação entre a escápula e o braço.
Braço: O mais comprido possível, seco e com boa musculatura.
Cotovelo: Adjacente ao corpo, sem estar virados para dentro nem para fora. Boa angulação do braço com o antebraço.
Antebraço: Seco e perpendicular, com osso forte.
Articulação da pata anterior: Forte
Metacarpo: Ligeiramente inclinado para a frente
Pata anterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro nem para fora.

EXTREMIDADES POSTERIORES (Patas):
Característica geral:
Observadas de trás som rectas e paralelas. Boa angulação da articulação do joelho com o curvilhão. Ossos fortes.
Musculo: Longo, amplo e musculoso, com boa angulação entre a anca e a zona femoral.
Joelho: Forte, com boa angulação da zona superior e da inferior do musculo.
Perna: Comprida, musculosa e robusta.
Curvilhão: Forte.
Metatarso: Curto, de posição perpendicular.
Pata posterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro ou para fora.

ANDAMENTOS: Muito amplos. Com boa pisada de terreno e bom impulso; movimento dos membros anteriores e posteriores rectos e paralelos; sem perder o seu porte distinguido.

PEL: Apertada, aderida, sem formar rugas.

PÊLO:
Característica do pêlo:
Duro como um fio metálico, aderente e espesso. O pêlo de cobertura mede de 2 a 4 cm de altura. O sub pêlo espesso e impermeável. Os contornos do corpo não devem ocultar-se debaixo de um pêlo mais comprido. Pela sua dureza e densidade o pêlo deve poder oferecer a melhor protecção possível contra a intempérie e as feridas. A cobertura do pêlo da parte inferior das extremidades, assim como o peito e o abdómen deve ser de comprimento mais curto, mas de todos os modos sempre espesso; também o da cabeça e orelhas deve ser muito curto, espesso e nunca fraco. A expressão enérgica da cara, com as sobrancelhas salientes e uma barba espessa, que não deve ser muito comprida e o mais dura possível.
Cores: As únicas cores permitidas são as seguintes:
Castanho misturado com branco (Braunschimmel)
Preto misturado com branco (Schwarzschimmel)
Castanho com ou sem estrela branca no peito (Braun o Braun mit Brustfleck)
Castanho muito claro (Hellschimmel)
Nota: Não são admitidas outras cores.

TAMANHO:
Altura à cruz: Machos de 61 a 68 cm
Fêmeas de 57 a 64 cm

DEFEITOS: Qualquer variação que se relacione com as características anteriores considera-se defeito, e a sua gravidade desta está em proporção ao grau de diferença respeitante ao estalão.


DEFEITOS GRAVES:
●Focinho curto, estreito e afiado;
●Dentadura débil, em pinça, ou pinça parcial;
●Pálpebras muito soltas;
●Dorso em forma de cilha ou de carpa; esterno em forma de quilha ou demasiado curto;
●Cotovelos levados fortemente para o exterior ou para o interior;
●Curvilhão de vaca, extremidades arqueadas ou demasiado juntas, tanto na posição de parado como em movimento;
●Movimento de passo, rígido ou tropeçando;
●Pêlo fino, ausência de sub pêlo.

DEFEITOS QUE LEVAM À DESCLASSIFICAÇÃO:
●Falta de carácter e em particular o medo ao disparo ou à caça; agressividade, nervosismo ou mordedor;
Prognatismo ou Enognatismo, dentição cruzada, falta de dentes (com excepção do primeiro pré molar “P1”;
Entropion (Pálpebras viradas para dentro), Ectropion (Pálpebras viradas para fora), Heterocromía ocular (diferença da cor entre os dois olhos);
●Cauda enrolada ou curta de nascimento;
●Defeito de pigmentação.

Nota: Os machos devem ter dois testículos de aparência normal completamente descidos no escroto.

Autores:
Pedro Couto
E
Dra. Maria del Carmen Lopez Sangil