No dia 26 de Abril de 2009 decorreu a VI Exposição Canina Internacional de Viana do Castelo, na qual participamos com o Vitó - Hummel de la Musara.
Resumo da participação:
CACIB
CAC
Prémio de Raça (Melhor Exemplar da Raça)
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Estalão de Beleza do Deutsch Drahthaar
Há algum tempo, senti a necessidade de haver escrito em Português, o Estalão de Beleza, do Deutsch Drahthaar, assim socorri-me do espanhol e fiz a tradução do mesmo, com o precioso apoio duma colega de profissão, a Professora de Espanhol, Maria del Carmen Lopez Sangil. Este é o trabalho que apareceu numa revista já extinta, como se fosse do Clube Português do D.D. e, que dentro de algum tempo sairá na Caça e Cães de Caça.
A todos os amantes desta nobre e destinta raça, desejo que o mesmo, os possa ajudar a avaliar os vossos D.D.
Nariz: Fortemente pigmentada, correspondendo à cor do pêlo. Orifícios nasais bem abertos.
Focinho: Comprido, largo, forte e profundo. O perfil superior do canal nasal ligeiramente convexo.
Lábios: Espessos, aderidos e não pendentes (soltos). Com uma boa pigmentação, em relação à cor do pêlo.
Maxilares – Dentadura – Dentes: Dentes grandes. Mandíbulas fortes, com uma colocação em tesoura perfeita, regular e completa, na qual o incisivo superior toca com o inferior sem deixar espaço intermédio, os dentes estão implantados perpendiculares nos maxilares. Dentição com 42 dentes, segundo a fórmula dentária.
Olhos: Os mais escuros possíveis, não demasiados metidos, nem salientes, com expressão alegre e desperta. Pálpebras bem pigmentadas e aderidos ao globo ocular.
Orelhas: De tamanho médio, cuja inserção seja alta e ampla e não dobradas.
PESCOÇO: De comprimento médio e com forte musculatura; linha superior ligeiramente arqueada, e linha inferior direita.
CORPO:
Linha superior: Direita e ligeiramente descendente.
Cruz: Pronunciada.
Dorso: Forte e bem musculado.
Lombos: Zona lombar curta, larga e musculada.
Garupa: Comprida e larga, ligeiramente descendente e bem musculada; pélvis larga.
Peito: Largo e profundo, com peito bem pronunciado e esterno amplo, chegando o mais atrás possível. Costelas bem arqueadas.
Ventre: Linha abdominal encolhida, que sobe para trás formando uma curva elegante.
Cauda: Segue a linha do dorso, levando-a o mais horizontal possível ou ligeiramente elevada, mas não erguida, nem demasiado grossa, nem delgada. Deve ser cortada (amputada) à medida apropriada para o seu uso na caça. Nos Países em que a Lei proíbe o corte da cauda, esta deve manter-se natural. Devendo chegar até ao curvilhão, e ser levada ligeiramente em forma de espada.
EXTREMIDADES
EXTREMIDADES ANTERIORES (Mãos):
Característica geral: Observadas de frente, som rectas e paralelas; observado de lado apresentam-se integralmente debaixo do corpo. A distância entre o solo e o cotovelo deve ser mais ou menos igual à que há entre o cotovelo e a cruz.
Ombros: A omoplata bem inclinada e dirigida para trás, com forte musculatura. Boa angulação entre a escápula e o braço.
Braço: O mais comprido possível, seco e com boa musculatura.
Cotovelo: Adjacente ao corpo, sem estar virados para dentro nem para fora. Boa angulação do braço com o antebraço.
Antebraço: Seco e perpendicular, com osso forte.
Articulação da pata anterior: Forte
Metacarpo: Ligeiramente inclinado para a frente
Pata anterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro nem para fora.
EXTREMIDADES POSTERIORES (Patas):
Característica geral: Observadas de trás som rectas e paralelas. Boa angulação da articulação do joelho com o curvilhão. Ossos fortes.
Musculo: Longo, amplo e musculoso, com boa angulação entre a anca e a zona femoral.
Joelho: Forte, com boa angulação da zona superior e da inferior do musculo.
Perna: Comprida, musculosa e robusta.
Curvilhão: Forte.
Metatarso: Curto, de posição perpendicular.
Pata posterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro ou para fora.
ANDAMENTOS: Muito amplos. Com boa pisada de terreno e bom impulso; movimento dos membros anteriores e posteriores rectos e paralelos; sem perder o seu porte distinguido.
PEL: Apertada, aderida, sem formar rugas.
PÊLO:
Característica do pêlo: Duro como um fio metálico, aderente e espesso. O pêlo de cobertura mede de 2 a 4 cm de altura. O sub pêlo espesso e impermeável. Os contornos do corpo não devem ocultar-se debaixo de um pêlo mais comprido. Pela sua dureza e densidade o pêlo deve poder oferecer a melhor protecção possível contra a intempérie e as feridas. A cobertura do pêlo da parte inferior das extremidades, assim como o peito e o abdómen deve ser de comprimento mais curto, mas de todos os modos sempre espesso; também o da cabeça e orelhas deve ser muito curto, espesso e nunca fraco. A expressão enérgica da cara, com as sobrancelhas salientes e uma barba espessa, que não deve ser muito comprida e o mais dura possível.
Cores: As únicas cores permitidas são as seguintes:
Castanho misturado com branco (Braunschimmel)
Preto misturado com branco (Schwarzschimmel)
Castanho com ou sem estrela branca no peito (Braun o Braun mit Brustfleck)
Castanho muito claro (Hellschimmel)
Nota: Não são admitidas outras cores.
TAMANHO:
Altura à cruz: Machos de 61 a 68 cm
Fêmeas de 57 a 64 cm
DEFEITOS: Qualquer variação que se relacione com as características anteriores considera-se defeito, e a sua gravidade desta está em proporção ao grau de diferença respeitante ao estalão.
DEFEITOS GRAVES:
●Focinho curto, estreito e afiado;
●Dentadura débil, em pinça, ou pinça parcial;
●Pálpebras muito soltas;
●Dorso em forma de cilha ou de carpa; esterno em forma de quilha ou demasiado curto;
●Cotovelos levados fortemente para o exterior ou para o interior;
●Curvilhão de vaca, extremidades arqueadas ou demasiado juntas, tanto na posição de parado como em movimento;
●Movimento de passo, rígido ou tropeçando;
●Pêlo fino, ausência de sub pêlo.
DEFEITOS QUE LEVAM À DESCLASSIFICAÇÃO:
●Falta de carácter e em particular o medo ao disparo ou à caça; agressividade, nervosismo ou mordedor;
●Prognatismo ou Enognatismo, dentição cruzada, falta de dentes (com excepção do primeiro pré molar “P1”;
●Entropion (Pálpebras viradas para dentro), Ectropion (Pálpebras viradas para fora), Heterocromía ocular (diferença da cor entre os dois olhos);
●Cauda enrolada ou curta de nascimento;
●Defeito de pigmentação.
Nota: Os machos devem ter dois testículos de aparência normal completamente descidos no escroto.
Autores:
Pedro Couto
E
Dra. Maria del Carmen Lopez Sangil
A todos os amantes desta nobre e destinta raça, desejo que o mesmo, os possa ajudar a avaliar os vossos D.D.
ESTALÃO DE BELEZA
(Segundo o estalão 98 da F.C.I. de 29 /10/2000)
PAÍS DE ORIGEM: Alemanha
DATA DE PUBLICAÇÃO DA ÚLTIMA REVISÃO: 29 de Outubro de 2000
UTILIZAÇÃO: Em conformidade com as suas funções de cão de caça de uso polivalente, deve possuir todas as características que se pretendem de um DEUTSCH DRAHTHAAR e ser útil tanto para o seu uso no campo, no bosque ou na agua, antes e depois do disparo.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 7, cão de mostra (paragem) – secção I: cão de mostra (paragem), submetido a provas de trabalho.
BREVE PANORAMA HISTÓRICO: O DEUTSCH DRAHTHAAR (DD) é um cão de mostra de pêlo duro (cerdoso) que deu os seus primeiros passos com a criação nos finais do século XIX do (Grifón Korthals), continuando a partir do inicio do século XX, a ser criado a partir da ideia de von “Hegewald” (Sigismund Freherr von Zedlitz und Neukirch), com o único objectivo de criar um cão de caça de pêlo duro (cerdoso), de natureza forte e eficaz, sendo válido para qualquer função.
De acordo com o lema “ através do rendimento chega-se ao tipo” (durch Leistung zum Tip”) e o coerente respeito duma liberdade de cria, com os melhores exemplares de raças de pêlo duro (cerdoso) (Pudelpointer, Grifón Korthals, Deutsch-Stichelhaar), e mediante a introdução de pêlo curto através do Braco Alemão (Deutsch-Kurzhaar) obteve-se em pouco tempo, um cão de caça com um manto de pêlo funcional e insensível à intempérie, que graças à sua versatilidade, pode-se utilizar em todas os tipos de caça. Devido a estas características o Deutsch Drahthaar converte-se em poucas décadas num dos cães mais amados e fiáveis, tanto na Alemanha como em muitos países do mundo. Em homenagem ao seu principal criador, realiza-se anualmente uma prova, cujo objectivo é o de verificar as aptidões dos DD. Na Alemanha, criador que se preze, apresenta os seu cães que se destinam normalmente à procriação, na “Hegewald.”
A sua denominação de origem é: Drahthaariger Deutscher Vorstehhund,
ASPECTO GERAL: Cão de paragem de aspecto nobre, com um manto de pêlo duro (cerdoso) que oferece à pele uma protecção perfeita, dotado de uma expressão atenta e energética. O seu movimento deve ser potente, amplo, fluido e harmonioso.
PROPORÇÕES PRINCIPAIS: O comprimento do tronco e a altura à cruz devem ser preferentemente iguais. O comprimento do tronco pode superar a altura à cruz num máximo de 3 cm.
COMPORTAMENTO/CARÁCTER: Firme, controlado, equilibrado, sem medo à caça, sem timidez e agressividade.
CABEÇA: Deve ser proporcionada ao tamanho do corpo e ao sexo do cão. Linha craniofacial ligeiramente divergente.
REGIÃO CRANIAL:
Crânio: plano, ligeiramente arredondado aos lados, proporcionalmente comprido, e com arco supra orbital (arco/linha das sobrancelhas) visivelmente desenvolvido.
Stop: reconhecível e claramente pronunciado.
CARACTERÍSTICAS CRANIOFACIAIS:
(Segundo o estalão 98 da F.C.I. de 29 /10/2000)
PAÍS DE ORIGEM: Alemanha
DATA DE PUBLICAÇÃO DA ÚLTIMA REVISÃO: 29 de Outubro de 2000
UTILIZAÇÃO: Em conformidade com as suas funções de cão de caça de uso polivalente, deve possuir todas as características que se pretendem de um DEUTSCH DRAHTHAAR e ser útil tanto para o seu uso no campo, no bosque ou na agua, antes e depois do disparo.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 7, cão de mostra (paragem) – secção I: cão de mostra (paragem), submetido a provas de trabalho.
BREVE PANORAMA HISTÓRICO: O DEUTSCH DRAHTHAAR (DD) é um cão de mostra de pêlo duro (cerdoso) que deu os seus primeiros passos com a criação nos finais do século XIX do (Grifón Korthals), continuando a partir do inicio do século XX, a ser criado a partir da ideia de von “Hegewald” (Sigismund Freherr von Zedlitz und Neukirch), com o único objectivo de criar um cão de caça de pêlo duro (cerdoso), de natureza forte e eficaz, sendo válido para qualquer função.
De acordo com o lema “ através do rendimento chega-se ao tipo” (durch Leistung zum Tip”) e o coerente respeito duma liberdade de cria, com os melhores exemplares de raças de pêlo duro (cerdoso) (Pudelpointer, Grifón Korthals, Deutsch-Stichelhaar), e mediante a introdução de pêlo curto através do Braco Alemão (Deutsch-Kurzhaar) obteve-se em pouco tempo, um cão de caça com um manto de pêlo funcional e insensível à intempérie, que graças à sua versatilidade, pode-se utilizar em todas os tipos de caça. Devido a estas características o Deutsch Drahthaar converte-se em poucas décadas num dos cães mais amados e fiáveis, tanto na Alemanha como em muitos países do mundo. Em homenagem ao seu principal criador, realiza-se anualmente uma prova, cujo objectivo é o de verificar as aptidões dos DD. Na Alemanha, criador que se preze, apresenta os seu cães que se destinam normalmente à procriação, na “Hegewald.”
A sua denominação de origem é: Drahthaariger Deutscher Vorstehhund,
ASPECTO GERAL: Cão de paragem de aspecto nobre, com um manto de pêlo duro (cerdoso) que oferece à pele uma protecção perfeita, dotado de uma expressão atenta e energética. O seu movimento deve ser potente, amplo, fluido e harmonioso.
PROPORÇÕES PRINCIPAIS: O comprimento do tronco e a altura à cruz devem ser preferentemente iguais. O comprimento do tronco pode superar a altura à cruz num máximo de 3 cm.
COMPORTAMENTO/CARÁCTER: Firme, controlado, equilibrado, sem medo à caça, sem timidez e agressividade.
CABEÇA: Deve ser proporcionada ao tamanho do corpo e ao sexo do cão. Linha craniofacial ligeiramente divergente.
REGIÃO CRANIAL:
Crânio: plano, ligeiramente arredondado aos lados, proporcionalmente comprido, e com arco supra orbital (arco/linha das sobrancelhas) visivelmente desenvolvido.
Stop: reconhecível e claramente pronunciado.
CARACTERÍSTICAS CRANIOFACIAIS:
Nariz: Fortemente pigmentada, correspondendo à cor do pêlo. Orifícios nasais bem abertos.
Focinho: Comprido, largo, forte e profundo. O perfil superior do canal nasal ligeiramente convexo.
Lábios: Espessos, aderidos e não pendentes (soltos). Com uma boa pigmentação, em relação à cor do pêlo.
Maxilares – Dentadura – Dentes: Dentes grandes. Mandíbulas fortes, com uma colocação em tesoura perfeita, regular e completa, na qual o incisivo superior toca com o inferior sem deixar espaço intermédio, os dentes estão implantados perpendiculares nos maxilares. Dentição com 42 dentes, segundo a fórmula dentária.
Olhos: Os mais escuros possíveis, não demasiados metidos, nem salientes, com expressão alegre e desperta. Pálpebras bem pigmentadas e aderidos ao globo ocular.
Orelhas: De tamanho médio, cuja inserção seja alta e ampla e não dobradas.
PESCOÇO: De comprimento médio e com forte musculatura; linha superior ligeiramente arqueada, e linha inferior direita.
CORPO:
Linha superior: Direita e ligeiramente descendente.
Cruz: Pronunciada.
Dorso: Forte e bem musculado.
Lombos: Zona lombar curta, larga e musculada.
Garupa: Comprida e larga, ligeiramente descendente e bem musculada; pélvis larga.
Peito: Largo e profundo, com peito bem pronunciado e esterno amplo, chegando o mais atrás possível. Costelas bem arqueadas.
Ventre: Linha abdominal encolhida, que sobe para trás formando uma curva elegante.
Cauda: Segue a linha do dorso, levando-a o mais horizontal possível ou ligeiramente elevada, mas não erguida, nem demasiado grossa, nem delgada. Deve ser cortada (amputada) à medida apropriada para o seu uso na caça. Nos Países em que a Lei proíbe o corte da cauda, esta deve manter-se natural. Devendo chegar até ao curvilhão, e ser levada ligeiramente em forma de espada.
EXTREMIDADES
EXTREMIDADES ANTERIORES (Mãos):
Característica geral: Observadas de frente, som rectas e paralelas; observado de lado apresentam-se integralmente debaixo do corpo. A distância entre o solo e o cotovelo deve ser mais ou menos igual à que há entre o cotovelo e a cruz.
Ombros: A omoplata bem inclinada e dirigida para trás, com forte musculatura. Boa angulação entre a escápula e o braço.
Braço: O mais comprido possível, seco e com boa musculatura.
Cotovelo: Adjacente ao corpo, sem estar virados para dentro nem para fora. Boa angulação do braço com o antebraço.
Antebraço: Seco e perpendicular, com osso forte.
Articulação da pata anterior: Forte
Metacarpo: Ligeiramente inclinado para a frente
Pata anterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro nem para fora.
EXTREMIDADES POSTERIORES (Patas):
Característica geral: Observadas de trás som rectas e paralelas. Boa angulação da articulação do joelho com o curvilhão. Ossos fortes.
Musculo: Longo, amplo e musculoso, com boa angulação entre a anca e a zona femoral.
Joelho: Forte, com boa angulação da zona superior e da inferior do musculo.
Perna: Comprida, musculosa e robusta.
Curvilhão: Forte.
Metatarso: Curto, de posição perpendicular.
Pata posterior: De forma ovalada, com dedos apertados e almofadas plantares suficientemente espessas, ásperas, resistentes e bem pigmentadas. Tanto parado como em movimento apoiam-se em paralelo sem ser levados para dentro ou para fora.
ANDAMENTOS: Muito amplos. Com boa pisada de terreno e bom impulso; movimento dos membros anteriores e posteriores rectos e paralelos; sem perder o seu porte distinguido.
PEL: Apertada, aderida, sem formar rugas.
PÊLO:
Característica do pêlo: Duro como um fio metálico, aderente e espesso. O pêlo de cobertura mede de 2 a 4 cm de altura. O sub pêlo espesso e impermeável. Os contornos do corpo não devem ocultar-se debaixo de um pêlo mais comprido. Pela sua dureza e densidade o pêlo deve poder oferecer a melhor protecção possível contra a intempérie e as feridas. A cobertura do pêlo da parte inferior das extremidades, assim como o peito e o abdómen deve ser de comprimento mais curto, mas de todos os modos sempre espesso; também o da cabeça e orelhas deve ser muito curto, espesso e nunca fraco. A expressão enérgica da cara, com as sobrancelhas salientes e uma barba espessa, que não deve ser muito comprida e o mais dura possível.
Cores: As únicas cores permitidas são as seguintes:
Castanho misturado com branco (Braunschimmel)
Preto misturado com branco (Schwarzschimmel)
Castanho com ou sem estrela branca no peito (Braun o Braun mit Brustfleck)
Castanho muito claro (Hellschimmel)
Nota: Não são admitidas outras cores.
TAMANHO:
Altura à cruz: Machos de 61 a 68 cm
Fêmeas de 57 a 64 cm
DEFEITOS: Qualquer variação que se relacione com as características anteriores considera-se defeito, e a sua gravidade desta está em proporção ao grau de diferença respeitante ao estalão.
DEFEITOS GRAVES:
●Focinho curto, estreito e afiado;
●Dentadura débil, em pinça, ou pinça parcial;
●Pálpebras muito soltas;
●Dorso em forma de cilha ou de carpa; esterno em forma de quilha ou demasiado curto;
●Cotovelos levados fortemente para o exterior ou para o interior;
●Curvilhão de vaca, extremidades arqueadas ou demasiado juntas, tanto na posição de parado como em movimento;
●Movimento de passo, rígido ou tropeçando;
●Pêlo fino, ausência de sub pêlo.
DEFEITOS QUE LEVAM À DESCLASSIFICAÇÃO:
●Falta de carácter e em particular o medo ao disparo ou à caça; agressividade, nervosismo ou mordedor;
●Prognatismo ou Enognatismo, dentição cruzada, falta de dentes (com excepção do primeiro pré molar “P1”;
●Entropion (Pálpebras viradas para dentro), Ectropion (Pálpebras viradas para fora), Heterocromía ocular (diferença da cor entre os dois olhos);
●Cauda enrolada ou curta de nascimento;
●Defeito de pigmentação.
Nota: Os machos devem ter dois testículos de aparência normal completamente descidos no escroto.
Autores:
Pedro Couto
E
Dra. Maria del Carmen Lopez Sangil
terça-feira, 24 de março de 2009
Campeonato regional de Santo Huberto
O IX Campeonato Regional de Santo Huberto 2009 da FCEDM (Federação de Caçadores de Entre Douro e Minho).
Calendário:
Data:21 de Março
Local:Vila do Conde - Parada
Organização:Associação de Caçadores de Terras de Faria
Concentração:Casa dos Pinheiros, Freguesia de Parada
Indicações:Junto à empresa de camionagem Arriva
Data: 2 de Maio
Local: Amarante
Organização: Clube de Caçadores de Amarante
Concentração: Pastelaria "O Moinho"(255433787), em Pinheiros Mansos - S.Gonçalo
Indicações: 1ª saída a seguir à portagem da A4, seguir em frente na rotunda na direcção da placa Amarante-Centro
Data: 13 de Junho
Local: Cabeceiras de Basto
Organização: Associação de Caça e Pesca da Freguesia do Riodouro - Cabeceiras de Basto
Concentração: Restaurante "Nariz do Mundo"
Indicações: Freguesia do Riodouro, lugar de Moscoso
Data: 26 de Julho
Local: Ponte de Lima
Organização: Clube de Caça e Pesca de Ponte de Lima e Associação de Caça e Pesca de Stº Huberto - Ponte de Lima
Concentração: Recinto da Expolima
Indicações: Prova integrada no programa de actividades da "1ª Feira de Caça, Pesca e Lazer de Ponte de Lima"
Horários para todas as provas:
Concentração: 8:30
Sorteio de concorrentes e Juízes: 9:30
Início das provas: 10:00
Inscrição: 50€, sem almoço 35€
Data:21 de Março
Local:Vila do Conde - Parada
Organização:Associação de Caçadores de Terras de Faria
Concentração:Casa dos Pinheiros, Freguesia de Parada
Indicações:Junto à empresa de camionagem Arriva
Data: 2 de Maio
Local: Amarante
Organização: Clube de Caçadores de Amarante
Concentração: Pastelaria "O Moinho"(255433787), em Pinheiros Mansos - S.Gonçalo
Indicações: 1ª saída a seguir à portagem da A4, seguir em frente na rotunda na direcção da placa Amarante-Centro
Data: 13 de Junho
Local: Cabeceiras de Basto
Organização: Associação de Caça e Pesca da Freguesia do Riodouro - Cabeceiras de Basto
Concentração: Restaurante "Nariz do Mundo"
Indicações: Freguesia do Riodouro, lugar de Moscoso
Data: 26 de Julho
Local: Ponte de Lima
Organização: Clube de Caça e Pesca de Ponte de Lima e Associação de Caça e Pesca de Stº Huberto - Ponte de Lima
Concentração: Recinto da Expolima
Indicações: Prova integrada no programa de actividades da "1ª Feira de Caça, Pesca e Lazer de Ponte de Lima"
Concentração: 8:30
Sorteio de concorrentes e Juízes: 9:30
Início das provas: 10:00
Inscrição: 50€, sem almoço 35€
Ninhada Anoa de Montesia X Hummel de la Musara
Ninhada nascida a: 11 de Março de 2009
PAI :HUMMEL DE LA MUSARA ( PAN E EXCELENTE MONOGRÁFICA S. CLEMENTE 2006)
MÃE : ANOA DE MONTSIA
3 Cadelas
2 Machos
Guiné do Missombo (Infelizmente faleceu)
Proprietário: Amílcar Martins
PAI :HUMMEL DE LA MUSARA ( PAN E EXCELENTE MONOGRÁFICA S. CLEMENTE 2006)
MÃE : ANOA DE MONTSIA
3 Cadelas
2 Machos
Guiné do Missombo (Infelizmente faleceu)
Proprietário: Amílcar Martins
sábado, 31 de janeiro de 2009
Ninhada Bonnie da Quinta da Torre X Obélix de la Musara
Ninhada nascida a 3 de Janeiro de 2009
Pai: Obélix de la Musara
Mãe: Bonnie da Quinta da Torre
4 machos e 3 fêmeas
Cão preto
Cadela 1 preta Fera do MISSOMBO (Vendida)
Cadela 2 preta
Macho 1 castanho
Macho 2 castanho
Os dois machos castanhos
1 cadela castanha Faísca do MISSOMBO (cedida)
Esta cadela foi por mim cedida ao amigo António Filipe dos Santos Ribeiro de Perozinho
Elvys do MISSOMBO
Pai: Obélix de la Musara
Mãe: Bonnie da Quinta da Torre
4 machos e 3 fêmeas
Cão preto
Cadela 1 preta Fera do MISSOMBO (Vendida)
Cadela 2 preta
Macho 1 castanho
Macho 2 castanho
Os dois machos castanhos
1 cadela castanha Faísca do MISSOMBO (cedida)
Esta cadela foi por mim cedida ao amigo António Filipe dos Santos Ribeiro de Perozinho
Elvys do MISSOMBO
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Gansos de Faces Brancas em Afife
Um grupo de Gansos-de-faces-brancas, espécie cientificamente conhecida por Branta Leucopsis, tem sido visto na freguesia de Afife, em terrenos pertencentes à Zona de Caça Associativa Encostas de Santa Luzia. O primeiro avistamento, segundo consta, foi feito por volta do dia 7 de Novembro. O grupo, composto por 6 elementos, costuma ser avistado na veiga da freguesia, geralmente a pastar entre os rebentos de erva que recentemente foi semeada.
São gansos de porte médio, com cabeça, pescoço e parte superior do peito pretos. O nome advém da mancha branca que esta espécie apresenta na face. As asas e as costas são cinzentas com riscas pretas, sendo o resto do corpo branco, com rabo preto.
A beleza dos animais tem feito correr a palavra de que se encontravam uns gansos/patos muito bonitos na veiga de Afife, o que já motivou a visitas de muita gente ao local, normalmente armada de máquina fotográfica, com o objectivo de tentarem aquela fotografia tão especial. Infelizmente, nem todos os visitantes do local de pouso dos Gansos-de-faces-brancas trazem a melhor das intenções. Alguns, na sua ânsia de se aproximarem para tirar fotografias, levam a que os animais se sintam inseguros, acabando por levantar voo e fugir para outro local, regressando, posteriormente, ao mesmo sítio. Já foram, inclusivamente, vistos grupos de pessoas a tentar aproximarem-se dos animais de tal forma que, segundo penso, se propunham captura-los. Esperemos que esta atitude termine, porque tal acabará por supor a debandada para outro local, talvez menos seguro para os animais.
Muitos estarão neste momento a perguntarem-se qual a origem destes magníficos animais, muito raramente vistos em Portugal.
Pois foi essa pergunta que me levou a fazer uma pequena pesquisa. Segundo soube, o Ganso-de-faces-brancas é uma das várias variedades de gansos que habitam a Europa em liberdade. Existem 4 grandes colónias na Europa. Um grupo, oriundo da Gronelândia, passa o Inverno nas costas da Escócia e da Irlanda e tem cerca de 40 000 unidades. O segundo grupo, com uma população de 24 000 unidades, passa o verão no árctico norueguês, mais especificamente em Svalbard e imigra posteriormente para o Fiorde Solway (Inglaterra, fronteira com Escócia) para passar o Inverno. Nova Zembla (“Terra Nova”, Rússia) é o local de nidificação do maior grupo, 130 000 unidades, que vem passar o inverno aos Países Baixos. Um grupo mais pequeno (8 000 unidades) e que se separou do grupo anterior, inverna nas ilhas do Mar Báltico da Estónia, Dinamarca, Finlândia e Suécia e depois imigra também para os Países Baixos, onde estes dois grupos se juntam.
Talvez tenha sido durante a migração para os Países Baixos, que um pequeno bando, possivelmente por questões climatológicas, ou mesmo por algum erro de orientação, resolveu continuar a sua viagem até Afife, onde acabou por encontrar as condições que procurava.
A nós, população da região, resta-nos aproveitar a presença destas magnificas aves, dando-lhes todas as condições de segurança e tranquilidade que eles necessitam para se deixarem estar por aqui o mais tempo possível.
Em Portugal, segundo o Decreto-Lei n.º 140/99 de 24 de Abril, o Ganso-de-faces-brancas foi considerado «Espécies de interesse comunitário», o que confere protecção a qualquer elemento desta espécie, assim como ao seu habitat.
Fotografias de Henrique e Pedro Couto (última).
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